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Filosofia do Amor

O amor consolida as emoções e nos faz sentir os seus efeitos concomitantes na alma e na razão!! Irracionalidade por coragem e sentimento por atos...! Amar é viver o dia, o momento e as circunstancias de uma forma desonerada e sem perspectivas que vão alem dos olhos de quem amamos naquele momento!! Viva o amor e o vinho da saudade que embriaguesse os que dele provam no rio de lagrimas, aquela vertente que nasce na alma solitária e deságua nas lembranças...!! Mas o amor é benigno e eterno quando se valeu a pena amar...!

Um relacionamento perfeito não é aquele que une pessoas perfeitas, mas sim aquele que une pessoas que saibam conviver com os defeitos e qualidades um do outro.


Há autores que cometem o erro de ver esse caminho da energia erótica, que parece se dessexualizar ao final, como o que seria o amor platônico; então tomam a expressão “amor platônico” como o correto para descrever o processo. O erro aí é que o “amor platônico” é tomado no âmbito do senso comum – que inclusive pode estar nos dicionários – como o amor por algo idealizado e, então, irreal, enganoso. Ora, nada há de menos enganoso do que as Formas, o ponto de chegada do impulso erótico. Pois elas são, para Platão, o que há de mais real, são a base ontológica de tudo. E quem faz esse percurso, anda por uma pedagogia que é, ela própria, o caminho da Filosofia. Não pode chegar ao fim e ao cabo e estar em engano. Ao final não se está com um saber exclusivamente intelectual nas mãos, não se está de posse da “Ciência”, e sim de posse de uma realização, uma vida completada. Não à toa esse trajeto, para Platão, faz parte do processo para a realização da eudaimonia.